sábado, 21 de abril de 2012


O que são essas manchas brancas que aparecem nas unhas?


Nossas unhas são reflexos da atenção que damos a nossa saúde. E por isso é normal que tenhamos tanta preocupação em mantê-las saudáveis, brilhantes e limpas! No  entanto, apesar do cuidado, muitas pessoas sofrem com o aparecimento inexplicável de manchas brancas em suas unhas, fato que causa desconforto não só, porque  alteram a sua aparência, mas pela crença de que as manchas possam ser um sinal de doença grave.
Existem dezenas de mitos sobre o aparecimento espontâneo de manchas brancas nas unhas: presentes que estão por vir, mentiras e pecados cometidos, falta de  nutrientes, comer maionese demais, falta de cálcio no organismo e por aí vai! A explicação científica é bem diferente. O termo médico que define esta condição é conhecida  LEUCONÍQUIA e o surgimento se dá como o resultado de “micro-quebradinhos” que acontecem na base da unha (matriz), que favorecem a formação de pequenas bolsas  de ar e então, surgem as manchas brancas.
Mas é importante saber que existem condições do nosso dia a dia que tornam as unhas mais frágeis e, portanto, mais suscetíveis ao aparecimento dessas manchas:  contato com água quente, o uso frequente de produtos químicos agressivos, como os de limpeza, o uso da unha como alavanca para abrir recipientes por exemplo,  esforço exagerado para cortar a unha.
As manchas brancas causadas por atrito e choque não requerem a ajuda de um dermatologista, pois, como a unha cresce e as manchas vão saindo devagar. É bem  verdade que muitos especialistas consideram a má alimentação como umas das causas, isso faz sentido pois a falta de nutrientes, especialmente aqueles envolvidos na  formação, crescimento e desenvolvimento das unhas tornam-se mais frágeis estas lamelas e assim torná-los suscetíveis à manchas brancas.

texto retirado do site www.diariodebiologia.com

domingo, 11 de março de 2012

Movimento amebóide e ciclose



                      Novo DNA


Pesquisadores encontram em células saudáveis de humanos e camundongos dezenas de milhares de pequenas moléculas de um DNA até então desconhecido. O material genético descoberto é circular e não faz parte do nosso genoma.

domingo, 4 de março de 2012


Contém Glúten

Diversos produtos alimentícios, principalmente salgadinhos e massas, apresentam no verso de suas embalagens o seguinte aviso: “Contém glúten”. 

Mas o que isso significa? Será que o glúten é tão perigoso assim?

O glúten é uma proteína presente no trigo e seus derivados. 

É importante na fabricação de pães, dá liga à massa, além de ajudar o pão a crescer. A farinha de trigo é a maior fonte de glúten para a nossa alimentação.

O fato de a embalagem de um produto alertar o consumidor sobre a presença ou não de glúten está ligado à doença celíaca. 

Os celíacos não produzem a peptidase, enzima responsável pela “quebra” do glúten. Assim, quando as pessoas com essa doença ingerem a proteína, as vilosidades do intestino delgado, que absorvem os nutrientes da alimentação se enfraquecem.

O enfraquecimento dessas vilosidades provoca irritabilidade, barriga dilatada, diarreia, anemia crônica, além de o doente perder bastante peso. Em razão dessa situação, foi aprovada no Brasil, em 1992, uma lei que obriga as empresas fabricantes de produtos que contêm glúten, a especificar em suas embalagens a presença da proteína.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012


Intolerância à lactose

Nas crianças, a lactose (açúcar do leite) é hidrolisada pela enzima intestinal galactosidase, produzindo os monossacarídeos glicose e galactose para absorção na corrente sanguínea. Posteriormente a galactose será convertida em glicose, que é o principal combustível das células.
Algumas crianças e boa parte dos adultos apresentam atividade reduzida da enzima galactosidade. Consequentemente boa parte da lactose que eles ingerem atravessa o trato digestivo até o cólon, onde bactérias presentes fermentam a lactose produzindo grande quantidade de CO2, H2 e agentes irritantes. Esses produtos causam as dificuldades e as dores digestivas conhecidas como intolerância à lactose.

Adaptado do livro de bioquímica a vida em nível molecular, Donald Voet. 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012


Colesterol, Bandido ou Mocinho?

      É comum, nos dias de hoje, ouvirmos dizer: "estou com o colesterol alto no sangue". O colesterol, de fato, é freqüentemente relacionado às doenças do coração, como enfartes. Mas, afinal, é normal termos colesterol no sangue? Que tipos de danos ele realmente causa?
      Na verdade, o colesterol é fundamental para o organismo do homem e dos animais. Ele faz parte, por exemplo, das membranas plasmáticas celulares; ele é o ponto de partida para a fabricação dos hormônios sexuais masculinos e femininos. No entanto, quando em excesso no sangue, ele pode se depositar na parede interna das artérias que irrigam o músculo do coração, entupindo-as aos poucos e dificultando a passagem do sangue. Essa condição é chamada de aterosclerose. Em alguns casos, um simples coágulo pode interromper totalmente a passagem de sangue, levando o tecido cardíaco à morte por falta de oxigênio. Assim, o problema não é o colesterol em si, componente normal do organismo, mas sim seu excesso.
      O colesterol se adquiri de duas maneiras. Pode ser ingerido (é abundante em alimentos como as carnes, os queijos, gema do ovo e gorduras de origem animal) ou pode ser fabricado pelo fígado a partir de outros lipídios. O fígado é o órgão-chave para o controle da quantidade de colesterol: de fato, além de fabricá-lo, o fígado também o destrói, quando em excesso.
      Em alguns casos, no entanto, seja por excesso de ingestão de gorduras, seja por motivos hereditários, a capacidade de regulação do fígado é ultrapassada; nestes casos o colesterol ocorre em excesso, com todos os riscos que representa.
      Algumas regras básicas parecem ser aceitas hoje pela maioria dos médicos. Inicialmente, parece prudente controlar a quantidade de alimentos gordurosos que ingerimos . O exercício físico regular também favorece a destruição do excesso de colesterol, enquanto o fumo, ao contrário, dificulta essa destruição. Pessoas pertencentes a famílias com um histórico de doenças cardíacas devem ser ainda mais cuidadosas quanto à sua dieta, à abstenção do fumo e ao exercício físico que devem praticar.
(Extraído de Biologia, volume 1,
de autoria de César e Sezar,
Editora Saraiva)